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O novo papa da Igreja Católica foi eleito nesta quinta-feira (8). Fumaça branca saiu da chaminé da Capela Sistina para indicar que os cardeais chegaram a um consenso no conclave para escolher o sucessor de Francisco.
Isso acontece no segundo dia da votação secreta dos cardeais. Os clérigos precisaram de ao menos uma votação na parte da tarde, pois não chegaram a um consenso na parte da manhã.
Cerca de uma hora após a fumaça sair da chaminé da Capela Sistina, Robert Prevost foi anunciado como novo papa. Ele usará o nome Leão XIV.
Nascido nos Estados Unidos, Prevost é conhecido como o “pastor de duas pátrias” devido à sua atuação missionária no Peru durante os anos 80.
Prevost tem 69 anos, nasceu em Chicago, nos Estados Unidos, e é cidadão peruano desde 2015.
Em seu primeiro pronunciamento ao público na Praça de São Pedro, Leão XIV fez um tributo ao papa Francisco.
Robert Prevost é conhecido como o “pastor de duas pátrias” devido à sua atuação missionária no Peru durante os anos 1980.
Com isso, ele adquiriu fluência em espanhol e um profundo entendimento da Igreja na América Latina, fazendo dele um forte representante das Américas como um todo.
Ele trabalhou por uma década em Trujillo, no Peru, e posteriormente foi nomeado bispo de Chiclayo, outra cidade peruana, onde serviu de 2014 a 2023.
Espera-se que ele dê continuidade às reformas do Papa Francisco. Prevost faz parte da ordem religiosa agostiniana – da qual se tornou líder como superior global.
Prevost ocupava o cargo de prefeito do Dicastério para os Bispos, uma posição estratégica que lhe permitiu conhecer profundamente a estrutura da Igreja e participar ativamente na nomeação de bispos ao redor do mundo.
Em fevereiro deste ano, o papa Francisco promoveu Prevost a cardeal-bispo. Ele foi designado para a Diocese Suburbicariana de Albano, na Província de Roma.
Em uma entrevista ao site do Vaticano, ele enfatizou sua visão sobre o papel dos bispos:
“O bispo é chamado autenticamente para ser humilde, para estar perto das pessoas que ele serve, para caminhar com elas, para sofrer com elas e procurar formas de que ele possa viver melhor a mensagem do Evangelho no meio de sua gente.”